Eros, o “construtor de cidades”: de Safo de Lesbos a Sigmund Freud
Terça-feira às 16h – com Hélcio Aranha
“(…) Uma voz racional calou-se. Sobre a sua tumba, a família do Impulso pranteia um ente querido. Eros está triste, o construtor de cidades; chora a anárquica Afrodite.”
Em memória de Sigmund Freud. Poemas. W. H. Auden.
Dando prosseguimento aos nossos estudos do ano passado, centrados na questão da pulsão de morte, este semestre partiremos da seguinte indicação de André Green: “(…) É impossível dizer o que quer que seja da pulsão de morte sem se referir ao outro termo do par que ela forma com a pulsão de vida, numa articulação conceitual indissociável. O corolário disto é que para termos uma ideia mais precisa da pulsão de morte, somos obrigados a avançar mais na teoria que Freud nos dá das pulsões de vida ou de amor. (…)” [1]
Pretendemos também esboçar um breve desenvolvimento histórico da noção de Eros na cultura ocidental e no interior da obra freudiana.
[1] André Green. A Pulsão de Morte. São Paulo: Editora Escuta, 1988. Pg.: 58.