Skip to content
Menu

Formação em Psicanálise no Rio de Janeiro

Barra da Tijuca (21) 31493375 – Ipanema (21) 2266 3300

Formação Freudiana
Formação Freudiana
  • Cursos
  • Eventos
  • Formação
  • Clínica
  • Blog
  • Vídeos
  • Institucional
  • Contato
Close Menu
20 20 fevereiro 2013

Curso com Chaim S. Katz e Miguel Calmon

Encontro sábado, dia 13/04/2013.

Para pensar violência autoritarismo/autoridade

Coordenação: Miguel Calmon e Chaim S Katz

Debates abertos a todos.

 

Indiscutivelmente, há um uso excessivo do conceito de violência e das identificações deste com o que seria “a” violência. Isto se inicia com Aristóteles (348-322 A.C.; mesmo que tenha predecessores, como o sofista Antístenes, por exemplo). Para ele, os seres são individuais e por isto contingentes. Por isto, só poderiam ser pensados desde sua essência, que seria universal.

Universal, pois segue e obedece a características que se impõem a toda emergência dos modos de ser (fenômenos). Tais características se inscrevem de modo universal e formal, eis o que ele denomina de Lógica. Se os processos individuais só existem segundo (e seguindo) uma lógica, ambos os processos -o empírico e o formal- se encontram nas individualidades. Trata-se, portanto, de um ser natural para os fenômenos. E a violência?

Por exemplo, para corroborar a naturalidade da escravidão (fenômeno comum e quase obrigatório nas relações sociais de “sua época”), Aristóteles terá que naturalizar o fenômeno da violência. Os escravos não teriam direito a nenhuma naturalidade, pois seriam produtos de um domínio dos outros nobres (e vencedores) sobre seus corpos e mentes. O escravo trabalha e obedece para compor necessidades universais. Sua individualização ou individuação é impossível desde que, não tendo natureza própria, existe apenas para compor outras naturezas verdadeiras, a dos senhores. A prática social aristotélica se afirma e universaliza desde a Lógica, que independeria do modo de constituir-se de outras  individualidades. Isto se perpetua desde a herança, através do sêmen do pai, que transmite sua alma para o filho (instrumento de pensar atualizado genomicamente!!).

Então e portanto, a herança aristotélica vigora até hoje, inclusive na Psicanálise com seu aggiornamento desde a teoria do Absoluto enquanto Nome-do-Pai ou dos fazeres autorizados ou geridos unicamente por este.  É assim que se leem ou/e se interpretam as similitudes entre narcisismos e agressão, violência e agressividade.

O homem é animal, mas animal também  humano. Ensinou Freud que a violência sendo uma intensificação da angústia de morte, o singular do humano está sempre se transformando. É o que Heráclito (535; 435A.C.; fragmento 119) chamara de dáimon, ethos anthropon daimon, a morada (ethos) é o daimon do homem e o dáimon é o que se chama a morada do homem (segundo J. P. Vernant). A violência é sempre virtualizada no dáimon e nele se expressa. Donde, violência incluída nas fundações e emergências dos estares humanos, como em Walter Benjamin (1892-1940), com quem se aprende que a violência criativa (divina e humana) se opõe à violência branca, suave e insistente, das máquinas de reproduzir ou repetir mecanicamente.

A casa, o ethos do homem, sua morada nos impõe pensar  que o processo do fazer-se humano é permanente e se insepara de violência, pois inexiste o natural no homem, que está sempre a se fazer. O animal humano habita e é habitado pela violência, pela ruptura incessante de seu limites e pelo erguimento constante de fronteiras que experimentam barrar o ilimitado.

É sobre isto que tentaremos falar, neste Encontro em homenagem ao querido amigo Saul Fuks.

 

Data: Sábado,  13 de abril de 2013.

 

PROGRAMAÇÃO

09:30h.

Filosofia:  Pedro Duarte

Autoridade e Violência (Benjamin, Arendt, Agamben).

intervalo

11:15h.

Ciência Política: Luis Eduardo Soares

Cidade e Governabilidade

intervalo

13:00h.

Psicanálise:   Chaim Samuel Katz e Joel Birman

Complexo de Édipo, autoridade e autoritarismo

 

 

LOCAL: auditório do Leblon Medical Center, rua Carlos Gois, 375.

Secretaria, recepção e tesouraria: Lucia Elias  2266-3300

Preço: R$ 100,

Vagas limitadas.

 

Entrevista com Virginia Portas “O país do autoengano” – uma entrevista com André Martins.

Related Posts

Daniel Kupermann

Blog, Eventos

Aula inaugural com Daniel Kupermann

Grupo de Estudos com Fernando Urribarri 2021

Blog, Eventos

Grupo de Estudos com Fernando Urribarri em 2021

FF FB 2020 Posts - Cursos de ferias Jan-05

Blog

Cursos de Férias – Janeiro 2021

Back To Top
Formação Freudiana
Barra da Tijuca (21) 3149 3375 Ipanema (21) 2266 3300
Instituição Psicanalítica fundada em 1992